6 lições de carreira de um curso de sobrevivência na selva - Asplan Sistemas

6 lições de carreira de um curso de sobrevivência na selva


São Paulo – Um treinamento de sobrevivência na floresta pode fazer mais
pela carreira de quem participa dele do que apenas ensinar a preparar
armadilhas, usar a bússola, acender uma fogueira ou ainda dar noções de
primeiros socorros e controle de incêndios.

Os
benefícios ultrapassam as questões práticas da selva as habilidades
conquistadas podem ser utilizadas no – não menos selvagem – ambiente
corporativo.

é o que garante o empresário Salmeron Cardoso, diretor do Centro
Educacional de Aviação no Brasil (CEAB), que oferece o treinamento, uma
exigência da ANAC para a formação de pilotos e comissários de voo.

Confira algumas competências que você pode adquirir depois de uma temporada de treinamento de sobrevivência na selva:

1 – Observação – Uma
das primeiras instruções do curso é a de primeiros socorros. Para saber
o que e como fazer, as primeiras medidas são “ver, sentir e ou ouvir”.
Apenas depois destas três ações, é que o socorro começa. Ou seja, antes
de agir é preciso observar quem está ferido.

No mundo dos
negócios, a observação também é fundamental, sobretudo antes da tomada
de decisões. “é importante que a pessoa tenha consciência do ato que
está praticando”, diz Cardoso.

Manter os olhos bem abertos
ao que se passa a sua volta também é uma das dicas fundamentais para
quem começa um novo desafio profissional, na opinião da diretora de
negócios da consultoria LHH/DBM, Irene Azevedo. Celia Spangher, diretora
de gestão do talento da Maxim, dá o mesmo conselho aos novatos em uma
empresa: “observe mais do que fale”.

2 – Direção de carreira –
Saber utilizar corretamente a bússola pode certamente tirar você de uma
floresta perigosa e cheia de predadores. O aparelho é essencial para
saber a direção a seguir.

Isso mesmo, só a direção. Esqueça
a riqueza de detalhes e as mil e uma possibilidades de rota que um GPS
apresenta. “A bússola me dá o norte, mas não me dá o caminho”, diz
Cardoso.

Ter uma direção, um foco também é essencial na carreira. “Mas o caminho
para chegar lá é você que escolhe”, lembra o empresário. Passar por um
processo de coaching pode ajudar profissionais a encontrarem a direção
mais adequada para a carreira e a partir daí estabelecer qual a melhor
rota para chegar até lá.

3 – Multiplicar competências para atuar em várias frentes
Conseguir alimento é uma das principais preocupações e também uma
dificuldade na selva. No curso de sobrevivência, os alunos aprendem a
montar diversos tipos de armadilhas para capturar presas. Para aumentar
as chances de sucesso, várias e diferentes serão montadas. “Cada tipo de
animal demanda uma armadilha diferente”, diz Cardoso.

Um
bom profissional sabe que, para se dar bem na carreira, precisa ser
versátil e desenvolver múltiplas competências para conseguir atuar em
várias frentes e atingir resultados. Um exemplo disso são as expertises
exigidas de um CFO, hoje em dia.

Segundo Maísa Maion,
diretora da FESA, se o diretor financeiro tradicional do setor
infraestrutura tinha a expertise voltada para a área de tesouraria, de
investimentos, planejamento financeiro e estratégico, hoje em dia, é
também preciso, além disso, se destacar no setor de captação financeira e
de análise de investimentos.

Por isso, muitas vezes a FESA
tem ido buscar profissionais que atuam em outros setores, como o
mercado financeiro, para conseguir suprir essa multidisciplinaridade que
função exige atualmente.

4 – Trabalho em equipe e motivação
– Quase todas práticas de um curso de sobrevivência na selva exigem a
capacidade de trabalho em grupo. O combate a um incêndio é um exemplo.
Os alunos apagam o fogo em grupo de 8 a 10 pessoas, usando extintores
com diferentes substâncias – água, dióxido de carbono e pó químico. “é
uma ação coordenada por uma liderança e foco no resultado”, explica
Cardoso.

Fazer e manter uma fogueira também exige a
mobilização de várias pessoas e é outro exemplo. “Uma pessoa acende a
fogueira e equipes se revezam para mantê-la”, explica Cardoso.

De
acordo com ele, esse exercício trabalha a motivação da equipe. “Um
passa o bastão para o outro e existe um comprometimento. Cada um quer
fazer o seu melhor pensando no próximo grupo que vier”, diz.

No
mundo dos negócios, não é diferente. Não tem segredo: ser colaborativo e
atuar bem em grupo são a chave para subir na carreira. “Um trabalho
coeso de uma equipe motivada e bem liderada pode ter a excelência como
resultado”, diz Cardoso.

3 – Multiplicar competências para atuar em várias frentes
Conseguir alimento é uma das principais preocupações e também uma
dificuldade na selva. No curso de sobrevivência, os alunos aprendem a
montar diversos tipos de armadilhas para capturar presas. Para aumentar
as chances de sucesso, várias e diferentes serão montadas. “Cada tipo de
animal demanda uma armadilha diferente”, diz Cardoso.

Um
bom profissional sabe que, para se dar bem na carreira, precisa ser
versátil e desenvolver múltiplas competências para conseguir atuar em
várias frentes e atingir resultados. Um exemplo disso são as expertises
exigidas de um CFO, hoje em dia.

Segundo Maísa Maion,
diretora da FESA, se o diretor financeiro tradicional do setor
infraestrutura tinha a expertise voltada para a área de tesouraria, de
investimentos, planejamento financeiro e estratégico, hoje em dia, é
também preciso, além disso, se destacar no setor de captação financeira e
de análise de investimentos.

Por isso, muitas vezes a FESA
tem ido buscar profissionais que atuam em outros setores, como o
mercado financeiro, para conseguir suprir essa multidisciplinaridade que
função exige atualmente.

4 – Trabalho em equipe e motivação
– Quase todas práticas de um curso de sobrevivência na selva exigem a
capacidade de trabalho em grupo. O combate a um incêndio é um exemplo.
Os alunos apagam o fogo em grupo de 8 a 10 pessoas, usando extintores
com diferentes substâncias – água, dióxido de carbono e pó químico. “é
uma ação coordenada por uma liderança e foco no resultado”, explica
Cardoso.

Fazer e manter uma fogueira também exige a
mobilização de várias pessoas e é outro exemplo. “Uma pessoa acende a
fogueira e equipes se revezam para mantê-la”, explica Cardoso.

De
acordo com ele, esse exercício trabalha a motivação da equipe. “Um
passa o bastão para o outro e existe um comprometimento. Cada um quer
fazer o seu melhor pensando no próximo grupo que vier”, diz.

No
mundo dos negócios, não é diferente. Não tem segredo: ser colaborativo e
atuar bem em grupo são a chave para subir na carreira. “Um trabalho
coeso de uma equipe motivada e bem liderada pode ter a excelência como
resultado”, diz Cardoso.

Segundo ele, o peso da liderança apavora muitos alunos. “Tem gente
que chora quando percebe a responsabilidade que é. Nem todos são líderes
natos”, explica.

Gerenciamento de equipe e liderança são
competências cada vez mais raras no mercado global, de acordo com uma
pesquisa feita pela Hays com recrutadores em mais de 30 países. Segundo o
levantamento, a falta de preparo e maturidade é o ponto fraco de
chefes, que a cada ano são mais jovens.

6 – Evitar ação por impulso – Quem
passar por um curso desse tipo vai ouvir a sigla: ESAON. São as
iniciais de: estacionar, sentar, alimentar, orientar e navegar. Os
verbos em questão são as atitudes mais indicadas para quem está perdido
na selva.

Ou seja, a primeira coisa a se fazer é parar,
sentar – para se acalmar – se alimentar – para continuar com suas
funções vitais plenas – procurar saber onde está, passar informações a
quem estiver com ele (orientar) e, só então, seguir em frente – navegar.

O
nervosismo não pode ser o pano de fundo para nenhuma atitude. Isso vale
para a floresta e para a vida profissional em geral. “Decisões tomadas
por impulso têm um índice de erro muito mais alto”, lembra Cardoso.

Em
situações de crise, quando a pressão aumenta no trabalho, e o nível de
estresse vai às alturas, lembrar-se da sigla ESAON pode ser essencial
para que o raciocínio não seja prejudicado pelo calor do ambiente. Pare,
respire, tome uma água, coma alguma coisa, busque se orientar sobre a
situação e só então prossiga.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/6-licoes-de-carreira-de-um-curso-de-sobrevivencia-na-selva-24092012-4.shl

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