
Dispositivos móveis acendem sinal vermelho nos bancos brasileiros
é uma descrição animadora, em substituição à usual queixa de que o Brasil está atrasado na criação de leis específicas contra os crimes cibernéticos. Mas faz sentido. Nas contas da Febraban, houve perdas de R$ 1,5 bilhão com fraudes em 2011. Um quinto disso, cerca de R$ 300 milhões, se deram em transações pela Internet.
No contexto, as perdas com fraudes eletrônicas representam 0,06% dos R$ 2 trilhões de ativos de terceiros gerenciados pelos bancos. Estão em linha com números já divulgados pela Visa, que calcula em menos de US$ 0,06 o valor relativo a fraudes em cada US$ 100 faturados em todo o mundo. Era o triplo disso há duas décadas.
Paralelamente, o Brasil vai se aproximando da média mundial no uso de transações online. Segundo Faustino, por aqui, 46% dos correntistas usam os bancos na Internet – contra até 52% em locais como a Inglaterra. No ano passado, as transações bancarias em geral cresceram 12% – pela Internet, 20%.
Uma possível incerteza no campo das fraudes é no uso de dispositivos móveis, que aumenta rapidamente. Em 2011 já eram 3,3 milhões de smartphones com Mobile Banking, “número que já deve estar em 5 milhões”, diz Faustino. “Entre cinco e sete anos, deve se tornar um canal tão importante quanto a Internet. Mas nos PCs os bancos instalam aplicativos de segurança. Nos dispositivos móveis, não”.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=31924&sid=18