Inteligência artificial contra o crime organizado - Asplan Sistemas

Inteligência artificial contra o crime organizado

São Paulo – Desde 2003 que a Polícia Civil de São Paulo conta com um
grande aliado tecnológico para dar agilidade nas investigações. O
Sistema ômega, desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública do
Estado de São Paulo (SSP-SP), permite cruzar informações de diferentes
bancos de dados para identificar suspeitos de determinados crimes.

O sistema consegue informar ao policial em tempo real se o
acusado já teve passagens pela polícia, assim como o tipo de pena, onde
foi cumprida e até mesmo o nome de companheiros de cela. Somente
policiais cadastrados e com a senha podem utilizar o serviço.

A plataforma inteligente opera no modelo de sinônimos, diferentemente
das “palavras-chave”. Se um policial pesquisar por “arma branca”, serão
informadas as ocorrências com facas, estiletes, espadas e todos os
outros tipos de armas brancas usados.

A ferramenta mostra com agilidade o tipo de crime ocorrido em
determinada região e período de tempo, como por exemplo, o número de
homicídios com o uso de armas de fogo em Carapicuíba em 2011.

Para tudo isso é preciso cruzar dados de diversas fontes. São
usadas informações de 12 bases distintas. Entre essas, relatórios de
polícias dos outros Estados, queixas do Disque-Denúncia, boletins de
ocorrência emitidos online, até infrações do Departamento de Trânsito
(Detran) entre outros.

Com todas essas informações, também é possível descobrir o
dono de um carro, endereço e telefone com apenas duas letras da placa e o
modelo do veículo.

Os foragidos também têm seus nomes listados nas consultas,
assim como o nome dos parentes e vizinhos próximos.  Atualmente, o
sistema é administrado pelo Departamento de Inteligência da Polícia
Civil (Dipol).

O sistema usa informações de outras ferramentas desenvolvidas
para a segurança pública do estado. O Infocrim cruza dados de boletins
de ocorrência e elabora um mapa da criminalidade. Já o sistema Alpha
identifica os cidadãos a partir da digital recolhida. Os dados do
sistema Phoenix, que recolhe características físicas dos criminosos,
como fotos, tom da voz e até tatuagens, também são cruzados no sistema
ômega.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/extras/inteligencia-artificial-contra-o-crime-organizado-03122012-37.shl

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