Segurança: Worm ataca Skype e cria alerta no Brasil - Asplan Sistemas

Segurança: Worm ataca Skype e cria alerta no Brasil


Analistas
da Kaspersky Lab descobriram uma versão latina do worm Dorkbot, que
infectou milhares de usuários do Skype na Europa nos últimos dias. De
acordo com Dmitry Bestuzhev, diretor do grupo de pesquisa e análise na
região, o malware começou a se espalhar no último sábado, 6 de outubro,
através do serviço de mensagem instantânea (IM) e, logo nas primeiras
duas horas, recebeu cerca de 500 mil cliques .

A variante também
se espalha por meio da mensagem “¿es ésta tu foto de perfil nuevo?” (é
esta sua nova foto do perfil?), que pode aparece em inglês, espanhol,
português ou leto , dependendo da localidade do internauta. Uma vez que o
usuário clica no link, ele é redirecionado para fazer o download do
arquivo malicioso e caso seja infectado a mensagem será espalhada para
os contatos do Skype, MSN e para todas as redes sociais e IM que tiverem
seus logins e senhas salvos na máquina infectada automaticamente. Além
disso, o trojan também conta com a função para se disseminar por meio de
dispositivos USB.

Do mesmo modo, uma vez instalado no
computador, o malware irá roubar dados pessoais e financeiros do usuário
e ele passará a fazer parte de uma rede zumbi (botnet), podendo ter
arquivos sequestrados pelo cibercriminoso, que por sua vez, pedirá até
US$ 200,00 de resgate no prazo de 24h a 48h para devolver a informação,
foto ou vídeo.

“Me arrisco a dizer que a maioria das pessoas que
clicou no link malicioso foram infectadas porque o malware, de acordo
com o Virus Total, foi inicialmente detectado por apenas 2 dos 44
antivírus. Atualmente, 27 dos 43 deles já bloqueiam o golpe e o total de
acesso já ultrapassou os 1 milhão”, afirma Bestuzhev.

Questionado
sobre esse ataque, Fabio Assolini, analista de malware da Kaspersky Lab
no Brasil, afirmou que é questão de tempo para aparecer uma variante
brasileira do worm Dorkbot. “Nossos cibercriminosos utilizam muito a
engenharia social visando ganhos financeiros. Esse é o típico ataque que
vemos por aqui regularmente”, afirma.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=32078&sid=18

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