Trabalhadores tentam acessar redes sociais bloqueadas seis vezes por dia

CIOs e gestores de TI estão, em muitos aspectos, envolvidos em uma batalha perdida quando procuram bloquear o acesso dos funcionários aos serviços de redes sociais nas redes corporativas.

Todos os dias, um empregado faz uma média de 6,2 tentativas de acesso a sites de redes sociais bloqueados, de acordo com o mais recente estudo da Allot Communications, fornecedor israelense de serviços IP empresariais.

Se essas tentativas são intencionais ou resultado de links em mensagens, redirecionadas a partir de outros sites ou anúncios, a TI é responsável pela integridade dos seus sistemas.

A grande maioria das tentativas fracassadas de acessar sites bloqueados foram para o Facebook, que representou 54% de todo o tráfego bloqueado para as redes sociais. O Twitter representou 25% do tráfego bloqueado durante um período de seis meses que terminou em Abril de 2015, seguido pelo Google com 8% e 3% para o Pinterest, de acordo com o estudo.

A Allot recolheu dados de dois dos seus clientes com mais de 10 mil funcionários cada, e dois clientes de fornecedores de serviços que vendem serviços de segurança para mais de 100 pequenas e médias empresas.

Os cerca de 100 mil funcionários analisados para o estudo também fizeram uma média diária de 5,5 tentativas de acesso a e-mails bloqueados e a sites de mensagens instantâneas (IM). A Allot descobriu que essas empresas bloquearam o tráfego de IM 10 vezes mais frequentemente do que o tráfego global da Web, porque muitas vezes essas mensagens contém mais conteúdo malicioso.

“Estes resultados mostram aos CIOs que as várias aplicações usadas pelos funcionários das empresas são uma ‘backdoor’ para as principais ameaças à segurança, além de potencialmente reduzirem a produtividade do negócio”, diz Yaniv Sulkes, vice-presidente assistente de marketing da Allot.

Os CIOs e os gestores de TI devem considerar as redes sociais, as mensagens instantâneas, o armazenamento em nuvem e os programas de anonimato (“anonymizers”) quando estabelecem as políticas de uso aceitável, diz Sulkes.