Principais tipos de notas fiscais eletrônicas

11 out

Principais tipos de notas fiscais eletrônicas

Existem muitos tipos de notas fiscais eletrônicas. Obviamente, dependendo da empresa, ela não vai precisar usar todas elas, mas trata-se de uma obrigatoriedade prevista na lei. Isso porque a emissão desse documento possui validade jurídica, firmando uma relação entre comprador, cliente e fisco.

Afinal, nenhuma empresa deve fugir de pagar os seus impostos. Mesmo com um sistema tributário tão complexo quanto o brasileiro, é totalmente possível fazer a emissão e gestão desses documentos. Neste artigo, vamos apresentar alguns dos principais tipos de notas fiscais eletrônicas, quais os riscos de não emiti-las e quais procedimentos são necessários na emissão. Boa leitura!

O que são a NF-e, NFC-e e NFS-e?

A NF-e (Nota Fiscal eletrônica) é emitida sempre que uma compra é feita, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas. Sobre o documento, incide o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), bem como exige a impressão do Danfe, que é um documento auxiliar e simplificado na NF-e.

A NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor eletrônica) é bastante usada no varejo, sendo enviada ao consumidor final. Já a NFS-e (Nota Fiscal de Serviços eletrônica) se aplica à prestação de serviços entre empresas ou indivíduos. Procedimentos ligados à manutenção e reparo de equipamentos, por exemplo, exigem a emissão desse tipo de nota fiscal.

O que pode acontecer se a empresa não emitir a nota fiscal eletrônica?

Por estar previsto na lei, não emitir a nota fiscal eletrônica pode configurar crime de sonegação. A única pessoa jurídica isenta de emitir o documento é o MEI, ou Microempreendedor Individual — todos os demais são obrigados a emitir e inserir os dados corretos, pois inconsistências em valores, por exemplo, também podem ser consideradas sonegação fiscal.

Caso o crime seja consumado, a empresa terá de arcar com multas e punições que não são nada leves. Não obstante, o empresário também está suscetível a ser preso, sendo que, de acordo com a Lei 8137 de 1990, a detenção em caso de não emitir o documento fiscal ou omitir valores pode ser de seis meses até 5 anos.

O que é preciso para emitir esse tipo de documento?

A primeira coisa a se fazer é saber quais tipos de notas fiscais eletrônicas mais fazem sentido ao negócio. Em seguida, dependendo da nota escolhida, é preciso fazer um cadastro junto à SEFAZ ou órgão fiscalizador do município. No caso da NF-e e NFC-e, o cadastro é feito junto à SEFAZ, e a NFS deve ser cadastrada junto à secretaria de finanças do município.

Para dar ainda mais agilidade e segurança a esse tipo de operação, é recomendado ter um certificado digital. Por meio deste, é possível assinar documentos digitalmente, reduzindo bastante os gastos com papel, impressão e deslocamento de funcionários. Se a empresa for emitir a NF-e, o uso do certificado digital é obrigatório.

Outro procedimento importante é contar com um software emissor de notas fiscais eletrônicas. Uma das principais vantagens de investir nesse software é que ele pode emitir um número elevado de documentos, dispensando a digitação manual dos dados. Dessa forma, o risco de haver inconsistências nos valores diminui, afastando a possibilidade de a empresa incorrer no crime de sonegação.

Conhecer os tipos de notas fiscais eletrônicas ajuda muito a empresa a emitir os documentos com agilidade e segurança. Nós da Asplan podemos ajudar nesse sentido, pois temos soluções voltadas para a área contábil. Dito isso, alguns dos nossos produtos que podem ser adquiridos são sistemas de gestão eletrônica de documentos e armazenamento/captura de notas fiscais.

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