Após o Facebook apresentar a sua mais nova versão: o metaverso. O conceito “bombou” por toda a internet e se tornou um dos assuntos mais falados dos últimos meses no meio tecnológico.
No entanto, esse conceito se estende muito além de tudo o que sabemos hoje sobre redes sociais, realidade virtual e aumentada. E é sobre isso que falaremos neste artigo. Continue a leitura para saber o que é, como ele funciona e qual sua relação com o mundo corporativo!
O que é metaverso?
De maneira simplificada, o metaverso é um ambiente digital imersivo fundamentado em tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual e hologramas. Em outras palavras, ele é uma espécie de nova camada de realidade, sendo capaz de unir os mundos real e virtual em uma única experiência.
Uma forma interessante de entender é pensar em jogos virtuais online como Minecraft, Fortnite e GTA V. Nestes jogos, os usuários criam avatares (personagens digitais customizados que os representam virtualmente) e podem:
- interagir;
- ter uma vida social;
- comprar coisas;
- trabalhar dentro dessa realidade aumentada.
Em outras palavras, a ideia não é apenas observar o mundo virtual, mas sim fazer parte dele.
Entusiastas e aficionados por tecnologia enxergam como o próximo passo evolutivo da internet.
Como funciona?
O metaverso depende de uma vasta gama de tecnologias (que serão melhor abordadas mais adiante), como plataformas comunitárias, diferentes tipos de realidades virtuais, ferramentas de local de trabalho, dispositivos eletrônicos e até mesmo elementos de jogos.
Para que esse “universo paralelo” exista e transporte o usuário para dentro de experiências imersivas, interativas e com altíssimo nível de realismo, ele deve partir de conceitos tecnológicos como:
- realidade virtual;
- realidade aumentada;
- blockchain;
- Inteligência Artificial;
- Criptomoedas.
Em uma recente entrevista, Mark Zuckerberg afirmou que as pessoas podem pensar no metaverso como uma versão materializada da internet, na qual você não apenas vê o conteúdo, mas está dentro dele. Para o CEO do Facebook, os usuários usarão dispositivos especiais para visualizarem itens virtuais diante de si (no mundo real) e terem acesso a qualquer momento.
Com base nesses fundamentos, a proposta é as pessoas criarem sua própria identidade visual e usufruam de uma experiência completa, podendo comprar, gerar dinheiro e investir por meio de uma moeda criptografada que seja universalmente aceita.
Qual sua ligação com o mundo corporativo?
Jogos como Minecraft, Roblox e Fortnite também usufruem do conceito de metaverso, oferecendo aos usuários elementos que integram essa nova realidade.
Por exemplo, nesses games, os participantes podem criar seus próprios personagens, cumprir missões, relacionar-se com outras pessoas e até mesmo irem a eventos, como foi o caso da cantora Ariana Grande que realizou um show dentro do jogo Fornite com milhares de expectadores “presentes”. Algo semelhante aconteceu no ápice da pandemia de Covid-19, quando usuários começaram a fazer reuniões de trabalho remotas no mundo online do jogo Red Dead Redemption 2.
Dito isso, não é preciso pensar muito longe para imaginar quais utilidades o metaverso já tem reservado para o universo corporativo. Reuniões virtuais são apenas o começo. A tendência é que as empresas possam até mesmo investir em treinamentos corporativos e simulação de projetos.
Para concluirmos, vale destacar que a premissa para os próximos anos, vai muito além dos games online e reuniões de trabalho remotas. A ideia é trazer todos os aspectos da vida real dos seres humanos — relacionamentos, estudos, lazer, consumo etc — para o virtual e permeá-los de maneira imersiva.
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