Francisco Peroni em recente evento da Associação das Churrascarias de São Paulo (ACHUESP)
Considerada um dos gargalos que ainda provocam prejuízos e impõem barreiras contra o desenvolvimento de atividades, a automação dos departamentos financeiros das organizações sociais do Terceiro Setor já está em curso em boa parte dessas entidades.
“Muitas organizações sociais já têm a parte básica, e continuam buscando um modelo de automação que atenda às suas necessidades gerenciais, pois como prestam contas, precisam ter bons controles internos”. A afirmação é do diretor técnico da Asplan, Antonio Francisco Peroni.
Aspectos como este o executivo tem frisado em eventos promovidos na própria sede da empresa, assim como em diferentes segmentos de mercado, como ocorreu recentemente em palestra recém-realizada para membros da Associação das Churrascarias de São Paulo (ACHUESP).
Este assunto foi igualmente tratado por ele em reportagem veiculada na edição 73 da revista Filantropia, publicação bimestral pioneira no tratamento de temas relacionados à gestão de organizações não governamentais (Ongs).
Intitulada “Tecnologia eleva patamar gerencial de entidades”, a matéria mostra como a automatização de processos financeiros ajuda organizações sociais a economizar dinheiro e a tornar mais eficiente e seguro o monitoramento de entrada e saída de recursos.
A reportagem traz também entrevistas com a diretora de administração e finanças de Médicos Sem Fronteiras – Brasil, Tatiana Zanotti, e a coordenadora administrativa e financeira da Casa Hope, Maysa Hatner. Ambas atestaram a eficiência da adoção de processos tecnológicos de cobrança, como o Débito Direito Autorizado (DDA), o boleto on-line e o ERP – Enterprise Resource Planning.
Da mesma forma, o diretor técnico da Asplan evidenciou esta tendência afirmando que “em até três anos, em torno de 80% das médias e das grandes instituições do Terceiro Setor já devem ter seus sistemas de cobrança e pagamento automatizados. No caso das pequenas entidades, esse processo deve demorar mais”, prevê.
Atualmente, a Asplan desenvolve e implanta ferramentas que ajudam diversas instituições sociais a gerir melhor a área financeira-contábil. Em sua carteira destacam-se Abrinq, Instituto Avon, Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo, Associação Alberto Santos Dumont de Apoio à Pesquisa e Associação Maria Cecília Souto Vidigal.