Em tempos de transformação digital, é comum que sejam criados novos formatos de negócios, recursos e ferramentas para trazer facilidade e segurança aos usuários. Nesse sentido, o Open Banking é uma das tendências em ascensão nos últimos anos.
Por isso, preparamos este conteúdo para que você conheça melhor esse conceito, como ele funciona e quais seus benefícios. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
O que é Open Banking?
“Abertura dos serviços bancários” ou “banco aberto” são formas de traduzir o conceito de Open Banking. Trata-se de um novo modelo de negócio fundamentado no compartilhamento de serviços, produtos e dados por instituições financeiras e demais empresas envolvidas em transações bancárias que tenham acesso às informações de pessoas físicas e jurídicas.
No modelo tradicional, os usuários não têm controle desses dados. Somente as organizações podem gerenciar essas informações e usá-las como bem entenderem.
O movimento Open Banking passa pelo uso de Interface de Programação de Aplicações ou Application Programming Interface, isto é, APIs. Basicamente, esses recursos permitem que as plataformas sejam integradas de maneira rápida e segura e de modo que ofereça algum benefício ao usuário.
Como o Open Banking funciona?
Como dito, o Open Banking depende de APIs para funcionar que, por sua vez, são ferramentas capazes de fazer a integração entre sistemas e plataformas. Dessa forma, geram vantagens como segurança dos dados, agilidade e facilidade na troca de informações, ainda que seja realizada em diferentes linguagens. Além disso, esses recursos possibilitam programação, democratização e monetização dos processos.
Resumindo, APIs são componentes que podem ser encontrados em sistemas usados internamente pelas organizações, permitindo que tanto os usuários externos quanto os profissionais dessas empresas possam criar produtos a partir das informações que passam por ali. Assim, o conceito de Open Banking é consolidado por APIs abertas.
Quais empresas vão participar?
No Brasil, o Open Banking só terá participação de organizações que funcionem sob algum tipo de regulação oficial do Banco Central. Entre os nomes que integrarão a lista, podemos citar:
- Caixa Econômica Federal;
- Banco do Brasil;
- Itaú;
- Bradesco;
- Santander;
- Credit Suisse;
- Citibank;
- BNDES.
Embora ainda não tenham confirmado, as demais instituições financeiras poderão aderir voluntariamente ao Open Banking, como Nubank, Mercado Pago, Pic Pay etc.
Quais as vantagens do Open Banking?
Entre os principais benefícios existem três aspectos que não podem passar despercebidos em diversos modelos que integram o movimento.
Redução de custos bancários
Sem a obrigatoriedade, o cliente não fica preso a um estabelecimento e, com isso, a tendência é que as instituições financeiras reduzam os custos para que consigam atrair mais clientes. Essa vantagem já pode ser notada nas contas digitais, que não exigem cobrança de manutenção.
Liberdade e autonomia para usuários e clientes
Os clientes têm muito mais liberdade para trocar de prestadoras de serviços no modelo Open Banking e, com isso, não ficam presos a obrigações ou custos. Ou seja, total autonomia.
Maior competitividade entre as instituições
Com mais opções nas mãos dos usuários, o Open Banking contribui com a criação de um ambiente de competitividade muito mais justo entre as instituições, visto que mais produtos e marcas podem entrar no mercado financeiro.
Como você pôde conferir, se trata de um modelo de realização de transações bancárias inovador. Embora ainda seja um conceito novo para muitos usuários, ele já faz parte do cotidiano de pessoas físicas e jurídicas.
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